antes:
troca de olhares e um modo de te enxergar.
depois:
uns beijos, sua casa cheirando à limpeza, resquícios de dor.
hoje:
distância, medo, saudade, saudade, saudade, vontade, saudade.
e o que é isso que nós dois não sabemos?
28.6.11
24.6.11
A história de Gabriel
- Tu quer um presentinho, rapaz? Dizia, um homem alto, de pele parda, com olhos claros, brlhantes como diamante e cabelos tão negros quanto carvão. Enquanto observava o olhar de desejo - ainda tímido - do menino, o pau dele já havia crescido na calça, e já acontecera o mesmo com o garoto.
- Sou rapaz novo, tenho medos...
- Esse medo logo vira desejo, abre o peito menino! Acaso não vê que tá tudo ao nosso lado?
- Isso eu vejo, só me esque..
Antes que terminasse de falar, lábios grossos e macios tocaram os seus, finos e muito vermelhos. Estava pronto: o medo virara desejo.
Agora eram somente os dois e a lua minguante no ceu, que deixava o menino ainda mais excitado. No som do carro um tal Hendrix testemunhava arranhões, beijos quentes, chupões, mordidas...
Pela primeira vez, o menino pensou em quebrar os paradigmas das (poucas) práticas sexuais em que já se metara. Por ali e por aqui, comeu duas bocetas, pegou em alguns pintos e só. Ainda com medo, submergido num universo de prazer, empurrou o braço forte do dono do carro, e tirou logo sua camisa, sentindo seu membro mais duro e rijo que antes percebera na sua calça jeans. Viu seu peito nu, liso, depilado na navalha de quem muito se cuida, mesmo com calos nas mãos. Do pescoço até sua barriga correu as mãos sem desviar o olhar do rosto do rapaz, e decidido, meteu a mão no pau do rapaz e pôs pra fora. Era grande, belamente formado, como que se desenhado por um grande artista. Tinha veias grossas, e sua glande avermelhada coberta por um lindo e descomunal prepúcio, deixou o menino completamente zonzo de tesão. Poucos pelos, grandes testículos e um cheiro maravilhoso, que até então ele nunca sentira.
Não hesitou: pegou com força, beijou os lábios do rapaz com vontade mais uma vez, e foi chupando seu corpo até atingir o que sua cabeça, corpo, mente, boca e sentidos desejavam: o pênis do seu vizinho, pai do seu melhor amigo.
E foi assim que, Gabriel chupou um pau e comeu um cu pela primeira vez.
(Continua...)
- Sou rapaz novo, tenho medos...
- Esse medo logo vira desejo, abre o peito menino! Acaso não vê que tá tudo ao nosso lado?
- Isso eu vejo, só me esque..
Antes que terminasse de falar, lábios grossos e macios tocaram os seus, finos e muito vermelhos. Estava pronto: o medo virara desejo.
Agora eram somente os dois e a lua minguante no ceu, que deixava o menino ainda mais excitado. No som do carro um tal Hendrix testemunhava arranhões, beijos quentes, chupões, mordidas...
Pela primeira vez, o menino pensou em quebrar os paradigmas das (poucas) práticas sexuais em que já se metara. Por ali e por aqui, comeu duas bocetas, pegou em alguns pintos e só. Ainda com medo, submergido num universo de prazer, empurrou o braço forte do dono do carro, e tirou logo sua camisa, sentindo seu membro mais duro e rijo que antes percebera na sua calça jeans. Viu seu peito nu, liso, depilado na navalha de quem muito se cuida, mesmo com calos nas mãos. Do pescoço até sua barriga correu as mãos sem desviar o olhar do rosto do rapaz, e decidido, meteu a mão no pau do rapaz e pôs pra fora. Era grande, belamente formado, como que se desenhado por um grande artista. Tinha veias grossas, e sua glande avermelhada coberta por um lindo e descomunal prepúcio, deixou o menino completamente zonzo de tesão. Poucos pelos, grandes testículos e um cheiro maravilhoso, que até então ele nunca sentira.
Não hesitou: pegou com força, beijou os lábios do rapaz com vontade mais uma vez, e foi chupando seu corpo até atingir o que sua cabeça, corpo, mente, boca e sentidos desejavam: o pênis do seu vizinho, pai do seu melhor amigo.
E foi assim que, Gabriel chupou um pau e comeu um cu pela primeira vez.
(Continua...)
corpus tristes
pó de serra, pipoca, areia, tintas coloridas
pó xadrez, garrafa pet, toda sorte de criatividade
artistas reunidos pra um só objetivo:
permitir que o sacerdote com a hóstia suspensa, estrague sua arte,
sem sentido nenhum,
sem motivo nenhum,
para um deus há muito já morto.
pó xadrez, garrafa pet, toda sorte de criatividade
artistas reunidos pra um só objetivo:
permitir que o sacerdote com a hóstia suspensa, estrague sua arte,
sem sentido nenhum,
sem motivo nenhum,
para um deus há muito já morto.
+ um pouco de nada
nada
que as minhas mãos não toquem
que meus sentidos não sintam
que os meus olhos não vejam
que meus ouvidos grudentos não ouçam
nada
de sentimento vadio
de tédio em paraíso
de vida severina
mesmo sentado em uma bela de uma latrina
nada
a dizer sobre
a declarar para
é resto isso...
e só
que as minhas mãos não toquem
que meus sentidos não sintam
que os meus olhos não vejam
que meus ouvidos grudentos não ouçam
nada
de sentimento vadio
de tédio em paraíso
de vida severina
mesmo sentado em uma bela de uma latrina
nada
a dizer sobre
a declarar para
é resto isso...
e só
14.6.11
viramundo
e o mundo gira
e o giramundo, de costas;
navegando nos degraus dos sonhos,
sem pressa de subir,
de seguir,
de sorrir,
de ir,
aplaude a vida, lambendo caramelos.
planejamento
As estrelinhas do amor piscam, piscam no coração de papel.
Enquanto isso, um menino desenha futuros mágicos...
Ele planejou, então: com este - e finalmente - será para sempre.
Enquanto isso, um menino desenha futuros mágicos...
Ele planejou, então: com este - e finalmente - será para sempre.
cacos e resquícios
tá tudo igual dentro de mim:
a casa está do mesmo jeito.
que jeito?
cheia de cacos e resquícios
dum tal amor que surgiu feito o frio.
vem arrumar essa bagunça
que seu amor deixou aqui!
- faz sumir no vendaval sujeira que restar...
a casa está do mesmo jeito.
que jeito?
cheia de cacos e resquícios
dum tal amor que surgiu feito o frio.
vem arrumar essa bagunça
que seu amor deixou aqui!
- faz sumir no vendaval sujeira que restar...
embaraço
preto e branco e chuva
moram dentro de mim
nem preciso usar luvas
nada vai me proteger
cores se dissipam
num universo que é só meu
eu só ando em círculos
não sei como aconteceu
é como um buraco
e um velho sapato:
não tem importância pra você!
estou aos pedaços
e o meu embaraço
você nem vai perceber.
moram dentro de mim
nem preciso usar luvas
nada vai me proteger
cores se dissipam
num universo que é só meu
eu só ando em círculos
não sei como aconteceu
é como um buraco
e um velho sapato:
não tem importância pra você!
estou aos pedaços
e o meu embaraço
você nem vai perceber.
13.6.11
pra lá
tão distante das minhas mãos seu beijo
vou dançar sozinho, sozinho.
e eu não sei porque faz assim comigo,
mas quero saber!
se for ruim eu sigo, eu sigo pra lá.
vou dançar sozinho, sozinho.
e eu não sei porque faz assim comigo,
mas quero saber!
se for ruim eu sigo, eu sigo pra lá.
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